segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Devaneio

Molho minha face nesse vendo gelado de chuva,ela salpica em meu rosto como se fosse uma bola de ping-pong, confundo os pingos, com as lagrimas que saem de meu rosto, mesmo minha vida estando boa, eu ando triste, o por que está dito no meu olhar, é só vc observa bem. Vc me olha do alto da ponte, e vêe um esqueleto imovel com a cabeça baixa, corpo singelo, mãos frias do suor do outono.Grita meu nome como se fosse adiantar alguma coisa, olha no seu relogio pra olhar as horas que lhe ditam a vida, e me observa denovo, sendo que dessa vez, não estava em pé, em cima da ponte, e muito menos estava nela. Estava estabafado nos pingos finos do concreto abaixo da ponte...
Muitos acham que a solução pro seus problemas é se jogar de uma ponte, mas nem sempre é.Pq em vez de vc fugir dos problemas que lhe cercam, vc não encaram eles de frentes, pra que no futuro vc não se arrependa do que vc não fez?
Olhe para sua mãos, e olhe o sangue que nela escorre, olhe para seus braços e sinta o vazio que nele completa, olhe pro seu rosto no espelho e veja a marca de seu passado arrependido,feche seus olhos e se olhe por dentro, veja que vc está calado e frio, talvez seja o final de muitos homens e mulheres que passaram suas vidas a custa de obsessões complexas que eles mesmo co-criaram e suas maluquiçes.Pena? Eu não tenho pena de ninguém...