segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Vetor ser

Creio que Deus quando olhou para o mesmo redor que o meu, ele teve a mesma visão técnica de algo tão espontâneo e simples. Na voz que não existe da visão, o grito surdo se confunde com as vozes que a alma insiste em expressar. Vozes de um passado recente e que quando tocam a parede acústica de meu peito arranham...arranham, isso não deveria importar. É, não deveria... As folhas caem como os números tentam complicar algo que os homens já criaram tabelas para facilitar. Insistindo em ensinamentos da época em que o intervalo entre o pensar e existir do homem era maior. Penso no que as Cumulos e Cirros pensam quando nos vêem lá de cima, e o que o vento junto com as folhas pensam quando sentem as energias de preocupação da cabeça dos humanos na janela de minha sala. As folhas caem como se fosse Outono, e vejo ainda mais que elas, em ciclo, não dependem de nós para uma perfeição natural, vejo o quanto temos que aprender com momentos como este.

Em forma de crônica, o pensar vai formando contos e mais tarde prosas, fazendo a mente criar conclusões gerais sobre o que é a vida, mesmo sendo uma mentira, a sonoridade que o pensamento surge cria o momento de Graça. As conclusões dentro da mente se tornam vagas, as lembranças arrepiam seu braço e só sobra para parte que é consciente em você o aprendizado e solidão. Poesia.

"Com seus pés no ar e com sua cabeça no chão
experimente esta manobra e dê um giro em torno disso, yeah
sua cabeça vai colapsar, mas não há nada dentro dela
e você se perguntará:
'Onde está minha mente?'"