quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Guardião dos mundos

Ao relento...
Cercado por montanhas cinzentas
Uma luz estranha ao longe iluminando o pouco céu que poderia ser visto
Estrelas radiantes a brilhar

Descalço
Sem blusa
Apenas a calça que uso pra durmi
Deixando o vento tocar meu rosto e ultrapassar minha alma
Ventando demasiadamente estava,
carregando pequenos grãos de areia cinzenta.
Pouco sei aonde estava
Pouco sei o que pensava
Só sei que incrivelmente eu tinha uma vontade imensa de gritar
Foi o que eu fiz
Gritei...
Gritei...
E gritei,
Ajoelhado porem...
Chorando por motivos que pouco sabia quais eram,

Uma fraca Lua me olhava de onde estava
Estrelas observavam o meu desabafo
Sozinho perante um lugar de minha propria mente
Infinita luz me afastava de onde queria estar,
Invejando sua claridade corri a seus braços,
parei de correr cansado de buscar a luz,
limpei as lágrimas de grito de meus olhos.
Deitei na areia e voltei ao meu corpo fisico involuntariamente.
Saudades tenho desse lugar...
Como de muitos, esse me fez ter paz, ver-me por segundos imaturos de grito.
Sarcasmo concretizado em sorriso a dor na qual me fez
palavras rigidas me fazem gritar
Choro seco de tu leviana,infantil e desonesta,
Injusta...
Casa das montanhas cinzentas, ventos nórticos e frios
Grãos pequenos
Um homem...
Um grito...
Um desabafo...
Saudades eu fiquei do sangue correndo em minhas veias...
Corpo eu voltarei, jamais a olhar perante seus olhos...
Aprisione-me corpo a tua evolução...
Morra e me faça viver novamente...
Cometa das almas, espere-me vo a encontro a ti
Quardião dos mundos, servo sou teu..
Só lhe peço liberdade...