terça-feira, 6 de novembro de 2007

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Lágrimas de uma solidão profunda, ela chora.

Ajoelhada perante as folhas de verão, luzes hipnóticas rodeiam sua vestimenta, lágrimas geladas e curtas saem de seu olho.

Olha para seu proprio corpo, e o ver se desaparecendo, sendo "engolida" pelas almas solitárias e desamparadas.

Ela está triste, suas mãos estão suadas de tristeza, fazendo cair pequenos pingos de angustia, presas no seu corpo quase nu,sua áurea está cada vez menos vermelha, seu coração está cada vez batendo menos, sua existencia está cada vez mais fraca, seus braços tremem, assim como seu corpo todo, soltam quentes ventos das arvores carbonizadas a sua volta.Quando decide fechar seus olhos, apareçe um velho e diz:

-- Pq está assim, minha jovem? Qual o seu nome pra mim poder ajudá-lá?

Ela, para de soluçar, olha nos olhos do nobre velho e diz:

--Meu nome senhor? Meu nome é Amor...