quarta-feira, 9 de abril de 2008

Sem sinais

Porque reconstruir a vida? Engraçado o termo vida quando agente fala que encontra um novo "amor" e que vai reconstruir a vida. Então em meus devaneios ou falta, talvez por pura lógica ao pensar. Um novo "amor" é uma nova vida? "Amor" é vida? Se tantas pessoas admitem isso quando estão "amando" novamente. Pq é tão dificil transformar tudo em "amor" em momentos que as vezes não são tão bem assim. Ou que por algum acaso soltem uma maneira de aliviar a alma chamada lágrima. Meu "amor", eu não me importo. Eu nunca irei me importar, irei resistir até o final com você, ao teu lado, junto de você. Em você a cada momento, mesmo quando um beijo significar novamente uma nova vida. Pelas lembranças das marcas de uma lágrimas escorridas do chão. Ou um empurrão de sorte, um esbarrar proposital. Um beijo de solidão, sem algum significado a mais. Foi sempre isso, nada mais. Uma nova vida, um novo "amor"? Nem sempre, como diria meu amigo Ramon. Será que um novo "amor" entre aspas é sinônimo de uma nova vida? Uma vida melhor talvez, ou um convite a um desgaste ignominioso. Por uma causa talvez pouco entendida por você, ou por vocês, construi o meu "amor" por você, de uma forma superficial basiados em momentos ofegantes e palavras de amor, agora apagadas, destruindo um passado torturador. Estás livre de mim finalmente. Lhe agradeço a frieza e a facilidade. E pelos ditos de consideração momentâneas e um beijo de amigo em cada extremidade do rosto. Uma ilusão, uma criação de cada ser, por "amor", ou por uma nova vida. Ainda costruindo seu corpo novamente em minha mente. Resgatando o passado, que naquela vez fui a seus braços sem esperar os seus. Agora virá com uma pitada a mais de amor. Estou esperando com saudades tua presença denovo. Sem medo e nem editando palavras que tocariam possivelmente outro coração.

Um novo "amor", uma nova vida?

Um amor, uma nova vida.