sábado, 5 de abril de 2008

Passivo

Não adianta flutuar no espaço e procurar um planeta que você se sinta bem. Mera pura forma escrota e besta de se pensar, porem confortavel, criando mundos a cada instante em um pensar. Obstruindo mundos. Balançando futuros, abrindo estradas formadas por escolhas. Um laço de amizade amado por dizeres bonitos e palavras jogadas a um ventilador de expressões, lançados a um passado formado a cada segundo. Porque tudo é o agora de modo totalmente geral. Nossas ações são o presente. Os movimentos, pensamentos, atos, escolhas são nosso passado, e os pensamentos realizados no momento são nosso futuro, pois ditam ao corpo o que fazer nos dando opção de escolhar e de vivenciar, mesmo que em sonhos, algumas oportunidades. Algumas vezes, em um estranho momento sozinho com a escuridão, pedindo socorro a um pensamento que passou em minha mente.

Vibrando os fios de minha mente, ativando a minha maquina do tempo interna, fazendo-me retornar ao passado...
O que eu estou escrevendo?

Ah, se eu não estivesse tão estranho hoje, poderia responder minha pergunta. 

Escutando musicas, confundindo minha mente com outras mentes, pegando pedaços de frases já inventadas e concretizando em digitação aqui. Não sou eu. "Não sou?" Me pergunto isso desde que nasci, duvida constante.

Eu estou muito sincero hoje, ando falando demais.

Aquela promessa que fiz a Milinha, aquela que quem leu provavelmente sabe; Falei pra ela que iria morrer nas férias do ano passado pra esse. Não morrer no sentido literal, mas morrer em atitudes, em comentários, em escolhas. Seria tão bom ter esse "morrer" no momento. Mas todos os dias as pessoas me fazem perguntas, falam comigo, me pedem opiniões, duvidam de mim, me subestimam, me deixam nervoso. Essas coisas às vezes trazem um sentimento falso de mim.

Ser calado, ser invisível, na minha posição é impossível. Talvez seja meio emo a frase que irei dizer, mas eu queria sumir, sabe.

Tá, foi bem emo isso, mas essa é uma grande realidade do universo humano, "querer sumir". Como disse meu irmão J. Gabriel, "De utopias que vive o homem" (Algo do genero).

Acho que seria meio inutil eu dizer que eu concordo, mas sim, eu concordo. É óbvio demais você não acha?

Já experimentou colocar ao contrario? 
Do homem vive as utopias.