terça-feira, 27 de novembro de 2007

Inferno branco

Choro arrependido de uma mãe assassina,
Penalidade?
Condenada ao inferno pelas almas confusas dos seres terrestres
Marcas de uma vida doente
Lágrimas de sangue transparente
perante o corpo frio de seu dito filho
Lembranças de um amor materno
Láscas de vidas arrancadas de seu registro mental
Dias frios e incessantes
Estala na tribuna central
Direto ao inferno de paredes brancas
Vassoura limpando as lágrimas
catando os pedaços de seu proprio pecado
Chora mãe...
Pode chorar...
Mais lembre-se.
Eu era seu filho quando vivo
Agora não sou mais.
Passagem para o desespero?
Você cavo a sua...